FOCO: Dor
A Pesquisa Nacional da Saúde, publicada no final de 2014, concluiu que 18,5% da população adulta do Brasil é acometida por doenças crônicas na coluna, totalizando cerca de 27 milhões de pessoas.
Os problemas localizados na região da lombar são os mais comuns e englobam 21% das mulheres e 15% dos homens. Se os dados forem filtrados por idade, as doenças crônicas na coluna atingem 8,7% das pessoas de 18 a 29 anos e 26,6% das pessoas acima dos 40 anos. Já no caso dos idosos, esse número sobe para 28,9%.
Então, o que é dor? Porque é um fenômeno complexo, subjetivo, definir dor é um desafio. A associação internacional para o estudo da dor – (International Association for the Study of Pain) dos Estados Unidos, define a dor da seguinte maneira: "A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano." No diagnóstico médico, a dor é um sintoma .
A dor é a razão mais comum para consulta médica na maioria dos países desenvolvidos. É um dos principais sintomas de muitas condições médicas, e pode interferir com a qualidade de vida e funcionamento geral de uma pessoa. Os fatores psicológicos, tais como apoio social, sugestão hipnótica, excitação, ou distração pode afetar significativamente a intensidade ou desconforto de dor.
Dor emocional: Trauma emocional e psicológico é o resultado de eventos extremamente estressantes que quebram a sua sensação de segurança, fazendo você se sentir impotente. Não são os fatos objetivos que determinam se um evento é traumático, mas a sua experiência emocional subjetiva. Quando as pessoas sentem dor emocional, as mesmas áreas do cérebro são ativadas, como quando as pessoas sentem dor física: a ínsula anterior e o córtex cingulado anterior.
Dor Física: É uma sensação provocada por um determinado tipo de mensagem a ser enviada através do sistema nervoso. A dor física é o que a maioria das pessoas se referem quando dizem alguma coisa dói em seu corpo e está associado a danos aos tecidos do seu corpo. A dor física pode ser causada por muitas coisas e pode ser descrita como latejante, dor ou queimação. A dor física também pode ser descrita como aguda, o que significa que está presente apenas durante um curto período de tempo, ou crônica, o que significa que tem a duração de meses ou mais.
A dor crónica pode ser o resultado de o tecido danificado , mas , muitas vezes, é atribuível à lesão do nervo. Gestão da dor crônica , no entanto, é muito mais difícil e pode exigir os esforços coordenados de uma equipe de gestão da dor, que geralmente inclui médicos , psicólogos clínicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais , assistentes médicos e profissionais de enfermagem, ou praticantes de medicina alternativa.
Para entender, temos que pensar em DOR de uma forma totalmente diferente. Se nos abrirmos a possibilidade que os nossos corpos (físico e emocional) estão intrinsecamente conectados e que temos que cuidar do “todo”, se abrimos para as possibilidades de bem-estar através de novos caminhos. Em cuidarmos do todo deixamos o corpo retornar ao seu estado natural, ou seja, de healing – palavra inglesa significando corpo em “auto cura”.
Quando ficamos estressados, ansiosos, nervosos, preocupados, aborrecidos ou com raiva, tencionamos músculos. Dependendo da pessoa isso acontece na região do pescoço e trapézio ou na área lombar. Esta tensão pode descer nos braços e ou se estender até a batata da perna ou no pé.
Em casos mais complexos a tensão muscular pressiona os ossos e por vez os nervos causando dor. Isto pode causar formigamento ou dormência nas mãos ou pés ou dor local na parte inferior das costas, nos ombros ou na área cervical. Este desencadeamento de condições tem como consequências secundárias interferência direta no nosso sistema digestivo e habilidade de descansar bem. É muito comum ver pacientes que não dormem bem ou acordam frequentemente, ou até os que dormem, mas ainda assim acordam “cansados”.
Na visão tradicional em que estamos acostumados, tratamos dores com remédios, que basicamente bloqueiam o sinal de transmissão dos nervos dizendo ao cérebro que estamos com “dor”. Apesar do uso imenso de remédios nos países do Oeste, remédios sempre tem efeitos colaterais e uso de longo termo em muitos deles podem causar danos a vários órgãos. Também vivemos em uma sociedade reativa e não proativa em referência a dor. Prestamos pouca atenção a prevenção e depois ficamos desesperados procurando uma solução. Na maioria das vezes a solução é paliativa porque muitos tratamentos focam no sintoma e não na causa.
Em outros posts falaremos sobre dores especificas.
Mestre Sammy